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1normal gemeos a chegada... Ter Set 16 2008, 17:24

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GÊMEOS – Gravidez, Nascimento e primeiros anos.
Preparando ajuda – o papel da família

Toda gestação acarreta mudanças na vida de um casal e com a vinda de gêmeos os pais recebem duas notícias: primeiro a confirmação da gravidez e depois, quando começam a acostumar-se com a idéia, ficam sabendo de que se trata de mais de um bebê. A partir daí mudam os preparativos e as fantasias criados para uma única criança.

Passada a surpresa e o susto iniciais, a família tem agora tempo bastante para poder reorganizar-se antes da chegada dos recém-nascidos. Sabe-se que, do ponto de vista obstétrico, a gestação múltipla requer alguns cuidados especiais devido à maior constância de condições adversas e mesmo assim o índice de parto prematuro é muito grande, o que gera tensão e ansiedade em toda família.

Ter filhos múltiplos pode ser um dos acontecimentos mais emocionantes na vida de um casal, pois trará à família, quer queiram ou não, o brilho da fama e apesar dessas crianças trazerem momentos especiais para desfrutar, cuidar delas é uma grande tarefa. Toda estrutura e planejamento familiar podem ser profundamente alterados com a vinda de mais um filho de uma só vez. Mudam-se a organização da casa, o orçamento doméstico e os planos profissionais e parte da preparação para adquirir experiência com essa situação é saber o que esperar de amigos e familiares.

A chegada dessa ‘turminha ‘gera trabalho extra para todos e o pai tem mais oportunidade de participar da divisão de trabalho com os bebês, já que para a mulher é muito mais difícil tomar conta de tudo quando os filhos são gêmeos.

A demanda excessiva de cuidados com os gêmeos torna os pais mais vulneráveis à tensão. É quando percebem que já esgotaram todos os mecanismos que conheciam capazes de evitar um desgaste físico e emocional. Os pais acreditam ter paciência, energia e condições financeiras para oferecer a uma criança, porém, quando são múltiplas, a situação ultrapassa seus limites, fazendo-os reagir de maneira quase insana.

É claro que os pais amam seus filhos, mas existem momentos de angústia e desespero e esse conflito de emoções acaba por se manifestar como sentimentos de irritação, raiva, frustração e depressão.

Por mais negativas que sejam essas reações é esperado, e perfeitamente normal, que alguns pais as manifestem. Esses problemas, aliados à fadiga causada principalmente por irregularidade na alimentação e sono, assim como as questões financeiras, podem ser responsáveis pelos altos e baixos de uma tensão emocional.

Certamente as variações de humor diminuem à medida que ocorre a adaptação à lida com os filhos gêmeos e para tal, é fundamental enfatizar o papel do sistema de apoio, caracterizado pela presença de pessoas dispostas a dividir com os pais as responsabilidades e os cuidados com os bebês.

Embora muitos pais possam não se sentir à vontade com a presença de outros em seus lares, esse é o momento de começar a ponderar e rever suas opções. Aceitar qualquer ajuda que seja oferecida, apesar disso muitas vezes ser difícil, pode representar uma diferença significativa. O casal deve conversar a respeito de como compartilhar as responsabilidades de cuidar dos bebês. Alguns familiares e amigos estarão dispostos a apoiar os pais que devem valorizar a presença dessas pessoas na sua vida, mas apesar das boas intenções, nem todos sabem como dar apoio.

Não esperem que uma equipe de auxílio se apresente voluntariamente. Falem sobre suas necessidades e aceitem o que puderem oferecer. Avós, sogros, irmãos, cunhados, sobrinhos, primos, qualquer pessoa em que confiem poderá ser indispensável no auxílio à promoção do esperado conforto físico e psíquico.

Ao delegar tarefas, poderão dispor de tempo para descansar, alimentar-se adequadamente, praticar atividades físicas e reservarem momentos de conforto e lazer entre o casal.

A mulher jamais deve tentar exercer o papel de “supermãe” esforçando-se em dar conta de tudo sozinha. Aceitar a idéia de que o trabalho é excessivo para uma ou duas pessoas e que a ajuda extra será muito bem-vinda é sempre um bom caminho.

Por outro lado a família deve estar atenta para descobrir as necessidades dos pais. Oferecer ajuda com as compras, com a organização da casa e com o cuidado aos outros filhos pode ser muito útil para os pais e muito fácil para àqueles que querem ajudar. Amamentar gêmeos, por exemplo, é um processo bastante trabalhoso e a participação da família é fundamental nesses casos, seja para auxiliar na acomodação dos bebês às mamas, oferecer um suco à mãe, cuidar das crianças maiores e acima de tudo, dar apoio emocional.
Os Primeiros Anos

A medida que as crianças crescem podemos observar que seu desenvolvimento pode ocorrer de maneira distinta. As habilidades motoras, a linguagem, a interação social, o desenvolvimento intelectual e físico são alguns fatores que muitas vezes se manifestam diferentemente entre os irmãos.

Perceber as diferenças entre as crianças pode ser algo muito útil no sentido de diferenciar a individualidade de cada bebê.

A família tem diante de si a complexa tarefa de reconhecer as semelhanças e perceber as diferenças não só entre os gêmeos idênticos, como também entre os fraternos.

Ainda existem famílias que têm dificuldade de respeitar a individualidade e os limites de cada um deles e encaram os gêmeos como uma unidade, vestindo-os com roupas iguais, dando os mesmos brinquedos para ambos, evitando particularizá-los. Respeitar a individualidade e os limites de cada um deles torna-se ainda mais difícil quando se trata de gêmeos que se assemelham em estrutura e aspecto, onde sua imagem não reflete suas diferenças.

Outras felizmente buscam a singularidade de cada um em termos de referência, atividade e característica. Percebem que são diferentes e olham para eles como seres individuais, entendendo suas necessidades, valorizando suas qualidades e respeitando seus limites.

Os rótulos negativos são muito marcantes e afetam a vida social desde crianças. “Sua irmã come melhor do que você, assim ela vai ficar mais inteligente!” ou “ Você ainda usa fraldas!? Seu irmão não precisa mais delas” são comentários inadequados que podem causar estresse entre os irmãos, criando uma situação de competição prejudicial para um relacionamento saudável entre ambos. A família deve respeitar as diferenças entre os gêmeos e pensar nelas com positivismo, descrevendo-as como qualidades ou características neutras: “Este é o mais falante, ela é a observadora”.

Uma outra situação que pode prejudicar a relação entre os irmãos é o favoritismo. Amigos, familiares e até mesmo os pais costumam escolher seus favoritos e os gêmeos são particularmente mais sensíveis a essa situação porque a maior parte do seu cotidiano é compartilhada.

Pais e familiares, especialmente, devem ter o cuidados de ser justos com todas as crianças e estar sempre atentos para reajustar suas reações às diferenças entre elas, evitando que se tornem causa de amargas lembranças. Os avós desempenham um papel muito especial na vida dessas crianças. Eles já o fazem ao demonstrar amor e apoio pelos novos netos e pelos pais, mas vale lembrar que todas as pequenas atitudes significarão uma grande diferença para toda a família.
O Nascimento Prematuro e a Perda de um Bebê

Por fim os gêmeos tão esperados chegaram, mas nasceram prematuros e necessitam de cuidados especiais. É possível que a alegria do nascimento se confunda com a preocupação com sua saúde.

O nascimento de bebês prematuros é uma etapa difícil e preocupante para toda a família, mas a certeza do avanço da medicina em relação aos cuidados com bebês muito pequenos deve estar presente.

Muitos pais e mães tendem a culpar-se pelo nascimento prematuro, mas na maioria das vezes não há nada que pudesse ter feito para evitar o parto, e ainda que a experiência seja angustiante, também pode haver momentos ternos e afetuosos. Cabe aos familiares oferecer todo apoio e retaguarda para que os pais tenham tranqüilidade neste momento de angústia e durante a permanência das crianças na unidade de terapia intensiva.

Em alguns casos, mesmo sendo a perda inevitável, a morte frustra as expectativas, cria na mãe um sentimento de culpa levando-a imaginar o que fez ou deixou de fazer para tê-la causado. Nenhum pai espera perder seu filho seja a forma como for.

A perda de um ou mais bebês é um risco inerente à gestação múltipla, seja através do aborto espontâneo, da redução seletiva de fetos, no decorrer da gestação (de um ou todos os fetos), durante o parto ou ainda após o nascimento.

Atualmente, grande parte das gestações múltiplas surge como conseqüência de tratamento de infertilidade e são minuciosamente planejadas e extremamente desejadas tornando a questão da perda ainda mais complexa.

A constatação do óbito de um gêmeo traz importantes implicações emocionais, principalmente para a mãe, gerando um sentimento de pânico por ter de velar algo que ainda está dentro de si. Essa situação é especialmente complicada quando, em meio à dor, existe um ou mais bebês sobreviventes, cuja existência merece ser comemorada. Trata-se de um sentimento que vai se dissolvendo com o passar do tempo onde a paciência e compreensão da família é de extrema importância.

Durante a infância a perda de uma dos gêmeos passa a ser dolorosa para toda a família, especialmente para o irmão sobrevivente, principalmente quando se trata de monozigóticos.

Dessa forma o desafio para os pais e familiares triplica: lidar com a própria dor, aliviar a dor da criança sobrevivente e conviver para sempre com a lembrança do filho perdido no rosto do que ficou.

Durante esse doloroso momento, a família deve permitir que os pais vivenciem sua dor pelo tempo que for necessário, à sua maneira e no seu ritmo. Uns podem preferir afastar-se da vida cotidiana e da convivência familiar por algum tempo, outros podem necessitar de ouvidos que os escutem e do apoio emocional de todos que os cercam.

Deve-se reconhecer e respeitar as necessidades desses pais e irmãos tomando cuidado para não insistir que façam aquilo que ainda não se sentem capazes. Ambos necessitarão de apoio de pessoas que lhes assegurem que a situação foi inevitável.

A dor da perda de um ente querido nunca desaparece totalmente. Aos poucos, a dor amortece e se transforma, dando espaço para lembranças que passam a fazer parte do conjunto de alegrias e tristezas de uma vida. A família deve colocar-se a disposição a fim de permitir e facilitar a esses pais e irmãos a expressão de sentimentos sem preconceito, julgamentos e imposição de valores.

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